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A zincagem eletrolítica, também conhecida como galvanização eletrolítica, galvanização a frio ou zincagem a frio, é um processo utilizado para revestir peças metálicas com uma camada de zinco por meio de eletrólise. É um método comumente empregado para fins técnicos, ou seja, para proteger a base contra a corrosão.
O processo de zincagem eletrolítica envolve as seguintes etapas:
- Pré-tratamento: Antes de iniciar a zincagem eletrolítica, é necessário preparar a superfície da peça. Isso envolve a limpeza e remoção de impurezas, como óxidos, graxa e poeira, através de métodos de desengraxe químico, decapagem e desengraxe eletrolítico.
- Banho eletrolítico: Após a preparação, a peça é imersa em um banho eletrolítico composto por uma solução aquosa contendo sais de zinco. Basicamente existente 3 tipos de banhos de zinco: o ácido, o cianídrico e o sem cianeto.
- Pós-tratamento: Após a zincagem eletrolítica, as peças devem passar por processos adicionais conhecidos como Passivação. A Passivação além de melhorar o visual da peça, trazendo brilho e coloração, irá agregar resistência à corrosão à camada de zinco. Há dois tipos de Passivação: a trivalente e a hexavalente, e as cores possíveis são azul, amarelo e preto no trivalente e azul, amarelo, verde e preto no hexavalente. Em alguns casos também é necessário a utilização de selantes e/ou top-coats.
A zincagem eletrolítica é amplamente utilizada em diversas indústrias, incluindo a automotiva, eletrônica, construção civil, entre outras.
É um processo eficiente para prolongar a vida útil das peças metálicas, melhorar sua aparência e garantir sua resistência à corrosão em ambientes adversos.
Definir a sequência ideal para atender a zincagem eletrolítica dependerá de alguns fatores de cada etapa, mas também dependerá da estrutura da linha do cliente:
Pré-tratamento:
- Desengraxe químico: nível de sujidade, tipo de óleo, se a linha terá ou não um separador de óleo, se a peça pode ter estearato na superfície
- Decapagem: pontos de solda, se a peça está oxidada ou não
- Desengraxe eletrolítico: se há resíduo de carbono na superfície da peça, qual é o tipo de banho de zinco a seguir
Banho eletrolítico:
- Zinco cianídrico: como o próprio nome diz, é um banho alcalino que contém cianeto na sua formulação. É um tipo de zincagem eletrolítica que tem está em desuso, devido a toxicidade do cianeto, tanto para o funcionário como para o meio ambiente. Não precisa de uma limpeza tão eficiente, possui brilho e distribuição de camada razoáveis;
- Zinco sem cianeto: é um banho alcalino totalmente isento de cianeto na sua formulação. É o banho mais comum atualmente, tem uma ótima distribuição de camada, bom brilho e uma boa velocidade de deposição. Na grande maioria das linhas, é necessário um desengraxe eletrolítico antes. Há também banhos de zinco-liga, como zinco-níquel, zinco-ferro e zinco-cobalto, cuja base é o banho de zinco sem cianeto;
- Zinco Ácido: é um banho ácido, que proporciona ótimo brilho e tem ótima velocidade de deposição. Porém tem a pior distribuição de camadas entre os banhos de zinco, e tem a maior carga orgânica na superfície da peça e que pode dificultar a passivação posterior.
Pós-tratamento:
- Passivação: quem irá definir o tipo de passivação, trivalente ou hexavalente, e o aspecto visual (cor) é o cliente final. Ter a especificação do cliente final ou a norma que se deve atender é primordial para essa definição;
- Selante e/ou Top-coat: a utilização de selante e/ou top-coats também depende da especificação ou não do cliente final
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